Você precisa de um curador para suas fotos de família?

Hoje vivemos em um mundo de fotógrafos. Até algumas décadas atrás existiam núcleos familiares que não possuíam nenhuma câmera fotográfica. Hoje, o normal, é que cada membro da família possua o seu próprio smartphone e produza suas próprias fotografias. Eu chamo isso de a Segunda Revolução da Fotografia. A Primeira Revolução da Fotografia aconteceu em 1888 quando George Eastman, fundador da Kodak, lançou no mercado a sua câmera compacta com filme de rolo. Foi a primeira vez na história que qualquer pessoa poderia produzir uma fotografia sem a necessidade de um fotógrafo profissional. As pessoas levaram as câmeras fotográficas para suas casas e, por conta disso, temos a possibilidade de ter registros da vida das famílias daquela época. Um compêndio da vida privada das pessoas em fotografias.

Hoje, a fotografia é fácil de ser feita, com baixo custo e sem o mínimo de conhecimento e estética. Até o começo da fotografia digital era necessário ter um pouquinho de conhecimento para operar uma câmera fotográfica. Comprar filme e revelar era caro e qualquer erro fazia você perder suas fotos. Hoje podemos fotografar sem culpa e sem nos preocupar com espaço de armazenamento. Se o seu celular ficar sem memória é só mandar tudo para a nuvem e ter espaço para continuar fotografando. E esse é o grande problema atual. Alguns dizem que um típico americano faz em torno de 4 mil fotos por ano com seu smartphone. A  Apple anunciou em recente palestra que mais de três trilhões de fotos foram tiradas com o iPhone em 2021. Isso em apenas uma plataforma que não é hegemônica no mundo. Juntando com o sistema Android esse número deve ser absurdamente maior.

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Doutor Sono – filme x livro

Atenção, nesse texto existem detalhes da história, inclusive do final. Se você não quer estragar a surpresa de ver o filme ou de ler o livro então pare por aqui.

Eu sempre fui muito fã de Stephen King. Minhas primeiras incursões nos livros fantásticos e de terror foram com os clássicos escritos por esse cidadão norte americano. O livro O Iluminado, que foi lançado em 1977, foi um dos primeiros livros do mestre que eu li. Eu tinha 18 anos e realmente fiquei impactado com a história da família que tem como missão passar o inverno isolada em um velho hotel mal assombrado trabalhando como zeladores do local. O iluminado do título é o pequeno Danny Torrance, único filho do casal Jack e Wendy Torrance, que é uma criança agraciada com a iluminação, uma espécie de poder paranormal que o torna sensível às energias do ambiente. Quando seus pais aceitam o emprego de zeladores no velho hotel Overlook, as energias negativas provenientes de fantasmas e acontecimentos terríveis que permeiam a história do local logo percebem o menino e querem se alimentar dessa energia que ele possui. Em 2013 Stephen King escreveu uma continuação para O Iluminado contando o que aconteceu com o jovem Danny após os acontecimentos do livro original. Esse livro se chama Doutor Sono.

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Xiaomi e o smartphone que pode usar lentes Leica 

Mesmo com todo o desenvolvimento tecnológico os smartphones ainda precisam convencer muita gente de que podem substituir uma câmera fotográfica normal sem muita perda de qualidade. Sim, os smartphones produzem boas fotos e não, eles não conseguem ainda serem melhores do que câmeras fotográficas. O que provoca essa diferença de qualidade são fatores como lentes e o tamanho do sensor empregado nos pequenos telefones. Os smartphones perdem qualidade no tamanho físico do sensor (e consequentemente do pixel) e isso levou ao desenvolvimento de tecnologia no processamento da imagem, o que faz com que o produto final tenha uma boa aparência e qualidade. Por isso que sempre vemos projetos ambiciosos de telefones com sensores maiores e lentes melhores. Mas esse ganho de qualidade levam os aparelhos a custarem muito caro.

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Dia das Bruxas – Arlequina

Hoje é Dia das Bruxas, uma data comemorada nos Estados Unidos de maneira bem característica, mas vem ganhando muita força aqui no Brasil com o passar do tempo. Eu culpo os filmes e séries americanas por conta disso. Em um bairro que morei alguns anos atrás as crianças realmente saiam fantasiadas pela vizinhança para pedir doces. Então, nada melhor do que usar a data como desculpa para fazer ensaios fotográficos cada vez mais ousados e bacanas.

Esse ensaio foi feito ano passado e está na fila para ser publicado desde então. Falei para vocês que estou atrasado com as publicações. Tenho uma preferência nos últimos tempos por ensaios temáticos. Quanto mais maluca a proposta, mais eu fico animado para colocar em prática. Foi nessa sentido que a Michelle chegou com a proposta de fazer um ensaio vestida de Arlequina, aquela do filme Esquadrão Suicida. Olha, gostei da temática. Só faltava um lugar para as fotos. Eu sempre gostei de locais abandonados e destruídos e como a Arlequina é um personagem urbano, acho que um local abandonado seria o ideal. Me lembrei de um casarão abandonado no município de Martinópolis, aqui pertinho da cidade.

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Dia das Bruxas – ensaio fotográfico temático

E mais um Halloween aconteceu. Sei que existe uma quantidade de pessoas puristas que odeiam comemorar no Brasil uma festividade tipicamente americana. Até tentaram colocar elementos brasileiros na data criando o tal do Dia do Saci. Mas, é uma coisa fixa na imaginação das pessoas, já que a cultura pop americana se espalha pelo mundo junto com filmes de cinema e séries de TV. No Brasil o Halloween (ou Dia das Bruxas), não tem a força cultural que encontramos nos Estados Unidos, mas é uma desculpa para festas, diversão, a possibilidade usar fantasias e, no meu caso, fazer ensaios fotográficos muito legais.

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