Hoje vivemos em um mundo de fotógrafos. Até algumas décadas atrás existiam núcleos familiares que não possuíam nenhuma câmera fotográfica. Hoje, o normal, é que cada membro da família possua o seu próprio smartphone e produza suas próprias fotografias. Eu chamo isso de a Segunda Revolução da Fotografia. A Primeira Revolução da Fotografia aconteceu em 1888 quando George Eastman, fundador da Kodak, lançou no mercado a sua câmera compacta com filme de rolo. Foi a primeira vez na história que qualquer pessoa poderia produzir uma fotografia sem a necessidade de um fotógrafo profissional. As pessoas levaram as câmeras fotográficas para suas casas e, por conta disso, temos a possibilidade de ter registros da vida das famílias daquela época. Um compêndio da vida privada das pessoas em fotografias.
Hoje, a fotografia é fácil de ser feita, com baixo custo e sem o mínimo de conhecimento e estética. Até o começo da fotografia digital era necessário ter um pouquinho de conhecimento para operar uma câmera fotográfica. Comprar filme e revelar era caro e qualquer erro fazia você perder suas fotos. Hoje podemos fotografar sem culpa e sem nos preocupar com espaço de armazenamento. Se o seu celular ficar sem memória é só mandar tudo para a nuvem e ter espaço para continuar fotografando. E esse é o grande problema atual. Alguns dizem que um típico americano faz em torno de 4 mil fotos por ano com seu smartphone. A Apple anunciou em recente palestra que mais de três trilhões de fotos foram tiradas com o iPhone em 2021. Isso em apenas uma plataforma que não é hegemônica no mundo. Juntando com o sistema Android esse número deve ser absurdamente maior.
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